quinta-feira, 2 de julho de 2009

Tempo

O quarto é o mesmo, e amanso os meus versos. Não escrevo carta alguma, tenho estado ausente ao mundo. Saindo um tanto, tragando em mim sensações de antigamente. Não quero nenhuma sina, almejo um tempo de vagas ideias. Nenhum livro. Talvez um filme. Sempre canções. E lembranças.! Lembranças? Tantas delas em você.! Você? Quem me faz bem.! Odeio essa distância como se não houvesse amanhã, como se nunca fosse acabar.! Queria apagar os erros: eu podia ter um filtro do cérebro para a boca.! Mas se não existissem os erros, como saberíamos o que é acertar? Como disse uma amiga - uma das melhores, sabe? Aquela cujas palavras foram as mais confortantes e esclarecedoras - Vanessa Monteiro -, mais vale a vitória que a dificuldade.! Se alguém me fizesse a proposta de escolher apagar todas as coisas desde o início ou passar por tudo de novo, lá iríamos nós começar tudo outra vez.! Hora certa? Sei que há o tempo certo para todas as coisas se encaixarem e espero por ele,
mas essa semana distante está me matando.!

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